Reta Final

Perdoem o longo período sem postagens.

Esta reta final de campanha está me tomando um tempo danado.

Também aconteceram outras "cositas" comigo e estou vivendo um período, digamos, mais poético.

Ontem, participamos da primeira reunião de trabalho com as coordenações das campanhas de Alckimin e de Serra, do chamado período de reta final.

Definimos ambas as estratégias. Não posso revelar porque a petralhada que me segue no blog iria levar direto para a "tchurma". 

Bom, duas referências: 1 - Alckimin é certeza. 2 - Quanto ao Serra, vamos ter 2o. turno.

Quando puder, volto aqui.

Ah., para aliviar, sigam-me no www.arcadecronicas.blogspot.com

  

Convite

Convido a quem acompanha este blog a conhecer o Arca de Crônicas, blog destinado a histórias bem humoradas do cotidiano, além de poemas e poesias.

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A Descriminilização da Cueca

Em política, nenhum outro item do vestuário masculino ficou tão em voga quanto a cueca.

Todos se lembram, evidentemente, dos dólares na cueca no escândalo do PT. Assim como, mais recentemente, o único ex-político em atividade, o senador Eduardo Suplicy, desfilando com uma vermelha vestida por cima das calças, nos corredores do Senado a pedido de Sabrina Sato, do programa Pânico na TV. Apesar do mal gosto, descompostura e, porque não, falta de decoro, nem chegou a receber reprimenda formal. Como todo senil ou idiota ou ambas as coisas, o senador é inimputável. Ninguém liga para o que ele fala ou faz, como nesta semana em que publicou um vídeo sugerindo ao eleitor que vote na "Mulher-Pêra" (assim mesmo: com circunflexo no e) afirmando que a candidata de 22 anos do interior paulista é uma mulher séria. Suplicy deve conhecê-la bem.

Mas as histórias envolvendo cuecas remetem a 1.926, quando a coisa era um pouco mais séria. Era ano eleitoral e um candidato à reeleição, de sobrenome Barreto, de tradicional família, resolveu adotar como mote de campanha a imagem de "amigo dos pobres". Chamou 2 marqueteiros (sim, já existiam) para que lhe sugerissem alguma estratégia. Foi quando ouviu que nada melhor que aparecer ao público numa foto vestindo uma bela casaca, daquelas que deixavam o sujeito com aparência de um pinguim. "Os pobres adoram pessoas nobres, Barreto".

Como estava em casa, foi até seus aposentos e voltou com uma das muitas que possuía. Vestiu a parte de cima e, quando pegou as calças, ouviu que não havia necessidade de vestí-las pois a foto sairia da cintura para cima. Assim, foi fotografado de casaca e de cueca.

No final de semana seguinte, o candidato foi capa da revista Cruzeiro (uma espécie de Veja daquele tempo). O problema, até hoje não esclarecido, foi que a foto trazia a imagem de Barreto dos pés à cabeça. Um escândalo. Dos 180 políticos com mandato cassado na história da república, ele foi o primeiro.

Homem sem Visão

Ricardo Lewandowski, presidente do TSE e que, aliás, é publicamente feito de bobo por Lula, comparou o atentado ao presidente do TRE de Sergipe (seu carro sofreu vários tiros, mas felizmente apenas um raspou-lhe o ombro) ao "11 de Setembro", quando morreram quase 3 mil pessoas inocentes de centenas de nacionalidades, com direito a ataque ao pentágono, coração do exército da maior nação do planeta.

Jornalistas sérios brasileiros já coroaram Lewamdowski como "Homem sem Visão" do primeiro semestre deste ano. Agora é hora de interná-lo.

Inveja e "Olho Gordo"

Lula afirmou hoje que, só não realizou mais obras, por inveja e por puro “olho gordo”, de gente ciumenta que nada realizou quando esteve no poder. E não suporta vê-lo tanto fazer.

Vejamos:
O Bolsa-Família já existia, ele apenas mudou o nome do programa.
O programa Minha Casa Minha Vida, que prometia 2 milhões de moradias, resumiu-se a 565 unidades.
As invasões de terra aumentaram. O MST gargalha da justiça, depreda propriedades e vive de doações de ONGs patrocinadas pela companheirada.
A Rodovia Transnordestina não saiu do imaginário. Lula inaugurou sua pedra fundamental em 2.003.
O rio São Francisco continua sem transposição. Ele investiu bom marketing na promessa.
Os aloprados mensaleiros permaneceram rindo da nossa cara.
A Constituição foi rasgada por quebra de sigilos fiscais, telefônicos e bancários de cidadãos de bem, sem mandado judicial.
Parte da Petrobrás foi doada ao vizinho e amigão bolivariano.
Os Correios – antigo símbolo nacional de competência – está quase falido.
A malha rodoviária federal nunca esteve em tão péssimas condições. A Régis Bittencourt continua sendo a “rodovia da morte”. Lula, Dilma e Mercadante acham caros os pedágios de São Paulo, que salvam 50 mil vidas por ano.
Lula jura que não há mais pobres no Brasil. 35 milhões de pessoas têm alimentação abaixo do nível considerado minimamente salutar pela OMS.
Choveu 47 dias ininterruptos em São Paulo. Culpa do Serra.
Choveu 1 dia no Rio e 2 no nordeste. Culpa de São Pedro.
Prometeu um trem-bala fantasma. A malha ferroviária federal é ridícula.
A FIFA está de cabelos-em-pé. Faz 3 anos que o Brasil foi anunciado com sede da próxima copa. Nenhum centavo e ação para infraestrutura.
Os aeroportos brasileiros não suportam mais a demanda, colapsados há, pelo menos, 6 anos. Nenhuma ação do governo. E olhe que muita gente está disposta a administrá-los.
O país não consegue erradicar a dengue.
A amazônia está perdendo meio São Paulo por ano.
Apenas 40 dos 270 milhões que seriam destinados à Polícia Federal foram entregues. Não há contingente mínimo para fiscalizar nossas fronteiras. Nunca antes na história destepaiz tantas drogas, armas e pirataria passaram por elas.
O povo que não tem arroz, mas precisa de internet de banda larga.

A Previ foi transformada em bunker de falcatruas e dossiês.

O Ministério da Fazenda entrega ajustes anuais do IR de quem se quiser ao PT.
O presidente do STJ retirou os processos contra Dilma – enquanto guerrilheira – dos arquivos sujeitos à visitação pública. Trancafiou-os num cofre e jogou a chave fora.

Cansei deste post. Tudo inveja e “olho gordo”.

Neurônios divididos

Com o final de semana chegando, vamos com um pouco de bom humor.

Esta preciosidade da mente humana ocorreu há alguns dias, mas para quem não teve o prazer de acompanhar, revelo:

O Estado de São Paulo tem um dos melhores níveis de educação do país, muito superior ao estado natural da candidata louca, que aliás, quase ninguém sabe ao certo qual seja.

Indagada sobre o que acha da metodologia da educação paulista, que inclui 2 professores por sala de aula na rede pública de ensino fundamental, ela caprichou: "Não concordo, acho ruim. Os professores já ganham tão pouco e ainda precisam dividir o salário".

A única coisa dividida, notadamente neste caso, são os 2 neurônios da maluca.

PAC para inglês ver

Ontem foi o Ministério da Fazenda a divulgar relatório com dados falsos, malandramente destorcidos ou simplesmente omitidos sobre o crescimento econômico do Brasil.

Hoje foi a vez da Caixa Econômica Federal. Em relatório sobre o programa Minha Casa Minha Vida, omitiu o fato de que, do total prometido de 240,5 mil imóveis destinados a classe de renda de até 3 mínimos, entregou irrisórias 565 unidades.

É o PAC (Programa de Apresentação de Cascatas) da maluca.

Dilma, a descarada

Ontem, quando indagada por jornalistas se havia contratado para trabalhar no governo a esposa de Olivério Medina, chefão das Farc no Brasil, Dilma Roussef disse que não. Afirmou que a responsabilidade da Casa Civil é somente elaborar pedidos protocolares de cedência de servidores, mas que nomeação, não.

Comento

É o jeito mais safado de tentar negar uma evidência. Fumou, mas não tragou. Rubricou, mas não leu. Cedeu, mas não nomeou.

Deixou no ar a questão, usando a palavra "protocolares" para convencer de que assinou sem conhecer a servidora cedida, já que a Casa Civil assina centenas de cessões por dia.

Fez jornalistas jovens coçarem a cabeça. Quase me fez vomitar.

Já mostrei aqui neste blog. Mas mostro lá em cima, de novo.

A minha Dilma

Não é privilégio exclusivo de Lula ter uma Dilma. Eu também tenho a minha, que atende pelo codinome Dorinha e que trabalha lá em casa. São parecidas em muitos aspectos. Ambas são mulheres e mães. Ambas foram porcamente alfabetizadas. Ambas falam aos solavancos. Ambas não conseguem concluir um pensamento com clareza. Se, por exemplo, peço que minha Dilma vá à padaria comprar pão, leite e manteiga, três coisas podem acontecer:

1 - Vem o pão, o leite, mas nada da manteiga.

2 - Vem o pão, o leite e um pote de maionese.

3 - Vem o pão, o leite e a manteiga, mas em quantidades completamente diferentes das que pedi.

Mas há uma diferença entre elas. A minha Dilma ganha seu dinheiro honestamente.

Treino livre

O evento de ontem pode ter sido qualquer coisa, menos debate.
Não houve confronto de ideias, nem apresentação de programas. Até mesmo a estrutura do encontro, regido por legislação eleitoral provou ser absolutamente antiquada, com tempos de respostas, réplicas e tréplicas obviamente insuficientes, ficando muitas perguntas sem resposta.
Serra começou com certa tensão, depois se soltou.
Dilma estava bastante...Dilma. Até Marta “relaxa e goza”, resmungou: “Tanta preparação para isto?” Não sei não, mas acho que Marta vai teclar 45. Não seria surpresa.
Marina, por sua vez, ficou ali com sua cara de coitada, discursando generalidades.
E Plínio tentou aparecer, mas só conseguiu mostrar-se ridículo e destrambelhado.
Foi um treino. Ninguém quis se arriscar. Quem preferia Serra, continuou preferindo, idem para Dilma.

Conversa pra boi dormir

A Gol, que nesta semana apresentou atrasos em quase todos os seus voos, jogou a culpa no computador, como fazem muitas empresas e órgãos públicos quando ficam em débito com a qualidade dos produtos que vendem ou dos serviços que prestam.

Pura lorota. Explico: há alguns anos, quando as principais companhias aéreas do Brasil quebraram, casos de Vasp, Transbrasil e Varig, as profissões que fazem um avião voar deixaram de ser atraentes, por pura falta de mercado de trabalho e pelo alto risco de se perder, sem receber a verbas rescisórias, o emprego. O que um piloto de avião de grande porte faz quando não há mercado? Como a profissão requer muitos anos de treinamento e aprimoramento, a pessoa não sabe fazer mais nada.

Agora, como a demanda cresceu muito rapidamente, não há pessoal qualificado o suficiente para atendê-la.

Mas aí alguém pode perguntar: não é só vender menos? Claro que seria o certo, mas o instinto comercial falou mais alto. Deu no que deu.

Autêntica como nota de R$ 3,00

Duvide sempre de qualquer pesquisa encomendada por órgão sindical. Não, melhor, nunca acredite.
Também nunca acredite em instituto dirigido por apadrinhado de político, tanto pior quando este político for aliado dos petralhas.
Acredite menos ainda quando o sócio do instituto tiver empresa com riquíssimos contratos de prestação de serviços para o governo.
Deixe entrar por um olho e sair por outro.
Bem no dia de um debate em rede nacional de televisão. Coincidência, hein?