sexta-feira, 16 de julho de 2010

Finalmente, debutei na política

Filiei-me, quase beirando os 50 anos, ao PSDB. Pode parecer ato tardio, creio que seja, mas julguei necessário. O Brasil, que o divino babalorixá crê chamar-se Reino da Banânia e ser ele o sucessor de Cristo, precisa de toda ajuda disponível para banir a trupe petralha que transformou o gabinete da presidência em sala do trono.
Assim, compareci ao primeiro de uma série de encontros de mobilização da campanha peessedebista, no bairro da Lapa, em São Paulo. Causa, reconheço, certa estranheza assistir Afif, Quércia, Alckmin e Soninha unidos em palanque, embora imagem muito menos grotesca, é certo, que a canalha formada por Sarney, Collor, Michel Temer e “o cara”, coisa inimaginável anos atrás. Notem aí que não cito a boneca de ventríloco palanqueira, que, aos 3 anos de criação, ainda tenta aprender a caminhar e falar simultaneamente.
Volto ao encontro. Um evento interno da coligação, com alguns prefeitos, deputados, muitos candidatos e diversas lideranças regionais. O programa de governo está pronto, o discurso alinhado, forte entusiasmo e, percebi, “sangue nos olhos” em quem já foi chamado de “picolé-de-chuchu”. A idéia é que o Serra fique rodando país adentro (que a doidona diria país pra fora), para torna-se mais conhecido e menos temido, deixando São Paulo aos cuidados do diretório estadual.
Aqui, estou certo da vitória. Lá, resta a luta.

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